Após três meses da votação e aprovação da jornada semanal de 30 horas, psicólogos e psicólogas da Fundação CASA continuam tendo de trabalhar 40 horas por semana. Para lembrar ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), sobre esse atraso vergonhoso e pressionar pela urgente implantação das 30 horas na instituição, a categoria vai promover um twitaço neste sábado, dia 23, às 23h.
A jornada de 30 horas para profissionais de psicologia da instituição foi aprovada no dia 24 de março deste ano, em Assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à criança e ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (SINTRAEMFA). Por isso a escolha do dia e horário para o twitaço. Dia 24 se completam três meses da conquista seguida do silêncio do governador.
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#30horasjáfundaçãocasa.
Mês de luto
Sem qualquer satisfação sobre a não implantação da jornada de 30 horas, após aprovação em assembleia, os profissionais de psicologia da Fundação CASA se mobilizaram e, no dia 6 deste mês, vestidos de preto, foram às ruas reivindicar uma posição do governo do estado. Duas semanas depois, nada mudou. Para saber mais,
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A luta pela jornada de trabalho de 30 horas semanais na instituição é antiga. Atualmente, as equipes psicossociais estão parcialmente contempladas, pois há duas gestões atuantes: a Gestão Plena, formada por psicólogos contratados via concurso público; e a Gestão Compartilhada, com psicólogos contratados via iniciativa de órgãos ligados à sociedade civil organizada.
O descaso é percebido pelo fato de os psicólogos da Gestão Compartilhada e as assistentes sociais da Gestão Plena já se encontrarem trabalhando na jornada de 30 horas semanais. Isso porque o trabalho na Gestão Plena sempre foi executado em dupla (um assistente social e um psicólogo), assim como salário e plano de carreira foram implantados igualitariamente. Então, direitos iguais às equipes da Gestão Plena!
Vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, a Fundação CASA tem a missão primordial de aplicar medidas socioeducativas, de acordo com as diretrizes e normas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE).
Recebem assistência jovens de 12 a 21 anos incompletos, inseridos nas medidas socioeducativas de privação de liberdade (internação) e semiliberdade. As medidas, determinadas pelo Poder Judiciário, são aplicadas de acordo com o tipo de infração e a idade dos adolescentes. Os psicólogos compõem os quadros das equipes psicossociais das medidas socioeducativas de internação e semiliberdade.
Autora: Patricia Ferreira.
4 comentários:
Parabéns por divulgar no Blog esse protesto.
Psicolegas unidos \oooo
Numa boa, que acento é aquele no "a", agudo? Por favor, não corrija colocando crase, pois a regra é clara, não vai crase antes de palavras masculinas ou em plurais, neste caso.
De resto, que seja bom o protesto. Desculpa a chatice, mas é importante tal observação.
Muito valido seu comentário, como o blog é formado por estudantes, alguns erros podem passar despercebidos.
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